Última reunião dos Legionários de 2018
No último sábado, 15/12/2018, ocorreu a última jogatina conjunta dos Legionários 40K de 2018. Tiramos o dia para conversar sobre nosso hobby preferido e claro, jogarmos.
Contamos com a presença de Wilton Barbosa, guarda imperial, entusiasta e tradutor de vários textos publicados por aqui; Ak, nosso elfo-palhaço-pirata-espacial, anão pistoleiro a noite; João Cavalcanti, legionário veterano e um elegante ultramarine que também costuma revisar nossos textos do Blog; Flavius Costa, etéreo que luta pelo bem maior, mas nas horas vagas é um guerreiro imortal servindo ao deus rei Sigmar; Yure Farias, último arauto do caos por essas bandas; Heitor, nosso elfo-pirata sadomasô preferido; E esse que vos escreve, fenrisiano de coração.
Já fazia um certo tempo que não nos encontrávamos em grupo, quando João resolveu nos convidar para tal peleja. Apesar do tempo corrido de vários membros do grupo, mantivemos a tradição e todos os jogadores ativos compareceram. Foi realmente bacana jogar, conversar e assistir as jogatinas junto às suas chacotas.
Houve 4 partidas de jogo. Foi um dia atípico para as jogatinas dos Legionários. Wilton e João uniram-se numa única partida de 2000 pontos contra Yure e Heitor. Enquanto que Flavius, Ak e eu, resolvemos testar o Age of Sigmar.
A partida em dupla do Warhammer 40K durou quase o dia todo, o pessoal estava relembrando as regras, pararam para discutir estratégias, etc. Eles estavam realmente engajados na partida. No final, o Imperium, representado por João e Wilton, acabou sendo sobrepujado.
Eu e Ak batalhamos primeiro nas mesas de AoS. Os dois estavam estreando seus exércitos, Ak com os Kharadron Overlords contra meus Idoneth Deepkin. Em seguida Ak jogou contra os Stormcast de Flavius, que apesar de também ser um novato no jogo, já tinha jogado uma partida de AoS contra Yure em outro momento. Após a partida deles, foi a minha vez de enfrentar Flavius.
Gostei bastante do AoS, à primeira vista o jogo pareceu mais simples e mais dinâmico do que o W40K. As partidas foram muito rápidas, terminando no máximo no quarto turno.
Acabei ganhando as duas partidas que joguei, o que me gerou uma certa surpresa, pois no início das duas, eu estava bem receoso: os dois exércitos pareciam ser muito fortes e intimidantes, os Kharadron por causa do seu poderio da fase de tiro e seus diversos bônus contra unidades voadoras – todas as minhas – e os Stormcast com suas grandes resistências e suas magias.
Por fim, curti muito as partidas. Talvez, depois de um ano perdendo no 40k e todos os legionários sofrendo com minha choradeira, ganhar tenha influenciado um pouco.
Para dar voz aos demais legionários, pedi que cada um escrevesse sobre nosso encontro e replico esses textos abaixo:
João Cavalcanti:
O jogo foi ótimo e fiquei muito feliz de encontrar o grupo. Quanto às partida em si, os hereges (caos marines) e xenos (dark eldars) se mostraram exércitos completos por si só, o que lhes rendeu vantagens e a consequente e merecida vitória. Como alternamos os turnos, a vantagem tática acabou sendo deles.
Os ultras e a guarda eram listas complementares e em certos turnos ficavam impossibilitados de agir efetivamente por terem se especializado demais.
Partida massa e que rendeu momentos épicos, como o guarda que cargou (e morreu, claro, mas cargou) O príncipe demônio em 12”. Ou o triste fim do HQ da guarda que morreu sem ter feito nada ainda no primeiro turno e deu dois pontos (Slay the Warlord e First Blood) aos adversários, numa partida que terminou em 6 (os dois pontos acima mencionados mais 3 do objetivo e linebreaker) x 3 pts de dos guardas e dos ultra (objetivo).
Flavius Costa:
Foi a segunda vez que joguei Age of Sigmar, primeira vez com as regras corretas. O jogo passa uma sensação de equilíbrio e fluidez maior do que o 40k, as regras simplificadas ajudam nisso e em alguns momentos dão até um charme ao jogo.
Meus Stormcasts enfrentaram Idoneths e Karadhrons e ambas as partidas foram muito divertidas (mesmo sendo derrotado em ambas) e só me deram mais vontade de conhecer meu exército e pintar mais miniaturas, aproveito pra mandar um abraço pra Heron.
Wilton Barbosa:
Se apenas colecionar e pintar miniaturas já é uma atividade gratificante, o que dizer de encontrar outras pessoas tão apaixonadas pelo hobby quanto você? Foi um excelente encontro, me deu ainda mais ânimo pra continuar a pintar meus exércitos, e sobretudo, colocá-los à prova. Pra mim, a partida não termina com o término dos turnos: é hora de refletir sobre os acertos e os erros, e pensar em novas possibilidades.
Me diverti bastante, e espero que esses encontros ocorram com maior frequência. Também estou ansioso para montar e testar meus Ironjawz.
Heitor Freitas:
Nunca imaginei que iria gostar tanto de jogar, comprei 40k pela pintura (miniaturas boas por um preço razoável). Mas pouco a pouco comecei a ficar ansioso aguardando os próximos encontros, e confesso que depois da minha primeira vitória (mesmo que tenha sido em dupla) a vontade de jogar ficou ainda maior.
Gostei bastante de jogar em dupla, me fez perceber as principais falhas e pontos fracos do exército e como contorná-las, visto que tinha outra pessoa tapando e ajustando meus erros durante a partida. Tenho certeza que se estivesse sozinho teria perdido, além do que, continuaria cometendo os mesmos erros.
Para outros grupos/jogadores que por ventura tiveram paciência de ler até aqui, sugiro que façam partidas em duplas com jogadores inexperientes/novatos, pois facilita muito a experiência e quebra a barreira de questionar o adversário e pessoas de fora, sobre: estratégias que pretende usar, duvida sobre regras do jogo, qual unidade do exército inimigo é mais problemática e deve ser focada primeiro, posicionamento das unidades.
Enfim, uma experiência que fechou com chave de ouro este ano. E que venha 2019!
Yure Farias:
Como sempre, é muito gratificante jogar 40k, principalmente com os Legionários. Quanto a partida, realmente as opções táticas da minha lista se provaram efetivas tanto no papel quanto na mesa. A superioridade psíquica e no combate corpo a corpo foram cruciais, destacando meus havocs e o daemon prince que pagaram o dobro do seu preço em casualidades do império. Heitor se provou um aliado valioso e seu poder de fogo, meio desequilibrado, nos colocou em vantagem ao eliminar alvos chave do poder de fogo oponente. E quanto aos papos são impagáveis e divertidos tanto sobre fluff quanto sobre o azar de João nos dados. Ansioso pra ano que vem, quem sabe, jogarmos a campanha de Vigilus, Kill Team e até AoS.
Ah! E claro, menção honrosa a WIll que pilotou sua guarda com coragem e tem um jeito muito engraçado de falar.